quarta-feira, 6 de maio de 2009

I miss the good old days

Someday
In many ways, they'll miss the good old days
Someday, someday
Yeah, it hurts to say, but I want you to stay
Sometimes, sometimes

When we was young, oh man, did we have fun
Always, always
Promises, they break before they're made
Sometimes, sometimes

Oh, Maya says I'm lacking in depth
I will do my best
You say you wanna stay by my side
Darlin', your head's not right
See, alone we stand, together we fall apart
Yeah, I think I'll be alright
I'm working so I won't have to try so hard
Tables, they turn sometimes

Oh, someday...

No, I ain't wastin' no more time

And now my fears
They come to me in threes
So, I
Sometimes
Say, "Fate my friend,
You say the strangest things
I find, sometimes"

Oh, Maya says I'm lacking in depth
Say I will try my best
You say you wanna stay by my side
Darlin', your head's not right
See, alone we stand, together we fall apart
Yeah, I think I'll be alright
I'm working so I won't have to try so hard
Tables, they turn sometimes

Oh, someday...

I ain't wasting no more time

(The Strokes)

Acordei hoje sentindo falta do tempo que eu não pensava em contas, problemas, carro velho, nos casos malucos que a gente arruma por ai... Sentindo falta de me preocupar só com as notas da escola, se a paquera do colégio faltou, qual a merenda que minha mãe me mandou...
Aff... Good old times...

O inferno são os outros

Lendo o blog do Tico Sta Cruz, vi que ele falava sobre um lançamento do novo álbum que se chama “O inferno são os outros” e ele explica que além de ser uma música do Titãs (que ele não copiou) é uma expressão criada por Sartre... Eu muito da curiosa, fui investigar e achei isso aqui:

PS1: Aviso aos navegantes que o texto é enoooorme, quem não tiver paciência, desista aqui.
PS2: Para os “com sede de saber algo novo”, pode se jogar de cabeça, vale a pena!

Enjoy the ride...



Liberdade em Sartre

Sartre defende que o homem é livre e responsável por tudo que está à sua volta. Somos inteiramente responsáveis por nosso passado, nosso presente e nosso futuro. Em Sartre, temos a idéia de liberdade como uma pena, por assim dizer. “O homem está condenado a ser livre”. Se, como Nietzsche afirmava, já não havia a existência de um Deus que pudesse justificar os acontecimentos, a idéia de destino, tal como descrita pelo cristianismo, passava a ser inconcebível, sendo então o homem o único responsável por seus atos e escolhas. Para Sartre, nossas escolhas são direcionadas por aquilo que nos aparenta ser o bem, mais especificamente por um engajamento naquilo que aparenta ser o bem e assim tendo consciência de si mesmo. Em outras palavras, para o autor, o homem é um ser que “projeta tornar-se Deus”. Segundo o comentário de Artur Polônio, “se a vida não tem, à partida, um sentido determinado [...], não podemos evitar criar o sentido de nossa própria vida”. Assim, “a vida nos obriga a escolher entre vários possíveis [mas] nada nos obriga a escolher uma coisa ou outra”. Assim, dentro dessa perspectiva, recorrer a uma suposta ordem divina representa apenas uma incapacidade de arcar com as próprias responsabilidades.

O principal em Sartre é o fato de negar por completo o determinismo. Afinal de contas, não é Deus, nem a natureza, tampouco a sociedade que nos define, que define o que somos por completo ou nossa conduta. Somos o que querem os ser, o que escolhemos ser; e sempre poderemos mudar o que somos. o quem irá definir. Os valores morais não são limites para a liberdade.

A existência, a responsabilidade e a má-fé:

Segundo Raymond Plant, em seu livro Política, Teologia e História, o argumento de que a existência precede a essência implica a necessidade de um criador; assim, quando um objeto vai ser produzido (um martelo, uma caneta, uma máquina), ele obedece a um plano pré-concebido, que estabelece sua forma, suas principais características e sua função, ou seja, ele possui um propósito definido, uma essência que define sua forma e utilidade, e precede a sua existência. Sendo Sartre um representante do existencialismo ateu, ele defende que há pelo um ser onde essa situação se inverte, e a existência precede a essência: o ser humano. Assim, seria o próprio homem o definidor de sua essência, e não Deus, como advogava o existencialismo cristão. Em sua conferência “O existencialismo é um humanismo”, Sartre afirma que o ser humano é o único nesta condição; nós existimos antes que nossa essência seja definida. Esse seria um dos preceitos básicos do Existencialismo. Assim, o autor nega a existência de uma suposta “essência humana” (pré-concebida), seja ela boa ou ruim. As nossas escolhas cabem somente a nós mesmos, não havendo, assim, fator externo que justifique nossas ações. O responsável final pelas ações do homem é o próprio homem. Nesse sentido, o existencialismo sartriano concede importante relevo a responsabilidade: cada escolha carrega consigo a obrigação de responder pelos próprios atos, um encargo que torna o homem o único responsável pelas conseqüências de suas decisões. E cada uma dessas escolhas provoca mudanças que não podem ser desfeitas, de forma a modelar o mundo de acordo com seu projeto pessoal. Assim, perante suas escolhas, o homem não apenas torna-se responsável por si, mas também por toda a humanidade. Essa responsabilidade é a causa da angústia dos existencialistas. Essa angústia decorre da consciência do homem de que são as suas escolhas que definirão a sua essência, e mais, de que essasescolhas podem afetar, de forma irreversível, o próprio mundo. A angústia, portanto, vem da própria consciência da liberdade e da responsabilidade em usá-la de forma adequada. Sartre nega, ainda, a suposição de que haja um propósito universal, um plano ou destino maior, onde seríamos apenas atores de um roteiro definido. Isto implica a constatação de que apenas nós mesmos definimos nosso futuro, através de nossa liberdade de escolha. Porém, Sartre não se restringe em “justificar” a angústia dos existencialistas, fruto da consciência de sua responsabilidade, mas vai além, e acusa como má-fé a atitude daqueles que não procedem de tal forma, renunciando, assim, a própria liberdade. De acordo com o autor, a má-fé é uma defesa contra a angústia criada pela consciência da liberdade, mas é uma defesa equivocada, pois através dela nos afastamos de nosso projeto pessoal, e caímos no erro de atribuir nossas escolhas a fatores externos, como Deus, os astros, o destino, ou outro. Nesse sentido, Sartre considerava também a idéia freudiana de inconsciente como um exemplo de má-fé. Podemos dizer, então, que para os existencialistas a má-fé compreendia a mentira para si próprio, sendo imprescindível para o homem abandonar a má-fé, passando então a condição de ser consciente e responsável por suas escolhas. Ao fazer isso, o homem passa, invariavelmente, a viver num estado de angústia, pois deixa de se enganar, mas em compensação retoma a sua liberdade em seu sentido mais pleno.

O outro

As outras pessoas são fontes permanentes de contingências. Todas as escolhas de uma pessoa levam à transformação do mundo para que ele se adapte ao seu projeto. Mas cada pessoa tem um projeto diferente, e isso faz com que as pessoas entrem em conflito sempre que os projetos se sobrepõem. Mas Sartre não defende, como muitos pensam, o solipsismo*. O homem por si só não pode se conhecer em sua totalidade. Só através dos olhos de outras pessoas é que alguém consegue se ver como parte do mundo. Sem a convivência, uma pessoa não pode se perceber por inteiro. "O ser Para-si só é Para-si através do outro", idéia que Sartre herdou de Hegel. Cada pessoa, embora não tenha acesso às consciências das outras pessoas, pode reconhecer neles o que têm de igual. E cada um precisa desse reconhecimento. Por mim mesmo não tenho acesso à minha essência, sou um eterno "tornar-me", um "vir-a-ser" que nunca se completa. Só através dos olhos dos outros posso ter acesso à minha própria essência, ainda que temporária. Só a convivência é capaz de me dar a certeza de que estou fazendo as escolhas que desejo. Daí vem a idéia de que "o inferno são os outros", ou seja, embora sejam eles que impossibilitem a concretização de meus projetos, colocando-se sempre no meu caminho, não posso evitar sua convivência. Sem eles o próprio projeto fundamental não faria sentido.

Pause

Graças ao nosso pai dos internautas esquecidos e burros (Google) eu achei o significado da palavra Solipsismo, que tá aí embaixo:

* Solipsismo - é a crença filosófica de que, além de nós, só existem as nossas experiências. O solipsismo é a consequência extrema de se acreditar que o conhecimento deve estar fundado em estados de experiência interiores e pessoais, não se conseguindo estabelecer uma relação direta entre esses estados e o conhecimento objetivo de algo para além deles.


Santa internet... afinal quem inventou a internet mesmo? Google again...


A origem da Internet

Os primeiros registros de interações sociais que poderiam ser realizadas através de redes foi uma série de memorandos escritos por J.C.R. Licklider, do MIT - Massachussets Institute of Technology, em agosto de 1962, discutindo o conceito da "Rede Galáxica". Ele previa vários computadores interconectados globalmente, pelo meio dos quais todos poderiam acessar dados e programas de qualquer local rapidamente. Em essência, o conceito foi muito parecido com a Internet de hoje. Licklider foi o primeiro gerente do programa de pesquisa de computador do DARPA, começando em outubro de 1962. Enquanto trabalhando neste projeto, ele convenceu seus sucessores Ivan Sutherland, Bob Taylor e Lawrence G. Roberts da importância do conceito de redes computadorizadas.

Ufa...

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O inferno são os outros” - Jean Paul Sartre

Os outros não entendem. Os outros não colaboram. Os outros ganham na loteria. Os outros perdem o irmão num acidente. Os outros pegam lepra, leishmaniose, peste, bico-de-papagaio, hemorróidas, câncer, gripe espanhola. Os outros têm histórias para contar. Os outros dormem no ponto. Os outros moram em favelas. Os outros vacilam. Os outros são seqüestrados, torturados e assassinados. Os outros não sabem de nada. Os outros são presos injustamente. Os outros são viciados em remédios, coca-cola e café expresso. Os outros não se entendem. Os outros moram em mansões. Os outros são cheios de manias. Os outros são babacas, otários e arrogantes. Os outros não têm limites. Os outros são pegos em flagrante. Os outros mentem muito. Os outros esquecem. Os outros vão para os Estados Unidos de férias. Os outros tiram férias. Os outros são os Estados Unidos. Os outros são ingênuos e tropeçam na rua. Os outros se jogam do viaduto e do décimo-nono andar. Os outros não são de confiança. Os outros fazem fila no hospital. Os outros sabem mecânica quântica e lógica paraconsistente. Os outros cantam e dançam. Os outros não perdem por esperar. Os outros fazem dívidas. Os outros não sabem o que querem. Os outros têm vergonha e verrugas. Os outros saem no jornal. Os outros não são de nada. Os outros perdem a hora. Os outros comem mortadela com sorvete escondido. Os outros não têm o que comer. Os outros ficam tão bonitos com suas roupas caras. Os outros são feios. Os outros trabalham para nós. Os outros perdem. Os outros são cafonas. Os outros fazem regime e ginástica. Os outros são cultos. Os outros só lêem orelha. Os outros não sabem de nada. Os outros não nos entendem. Os outros enganam. Os outros exploram. Os outros desamam. Os outros desaparecem. Os outros deixam a casa bagunçada. Os outros têm obrigação. Os outros jamais vão dormir sem lavar a louça. Os outros gostam de pornografia. Os outros são ladrões, desonestos e pão-duros. Os outros são cretinos. Os outros esnobam. Os outros traem. Os outros desconfiam. Os outros não dão explicações. Os outros esquecem. Os outros falam a verdade quando dão entrevistas. Os outros dão entrevistas. Os outros ficam velhos. Os outros têm com quem comentar o filme. Os outros estrelam os filmes. Os outros querem assim. Os outros são de Lua. Os outros tomam Sol. Os outros são teimosos. Os outros morrem na guerra. Os outros morrem. Os outros são neuróticos, histéricos, obsessivos, possessivos e psicóticos. Os outros passam nos concursos. Os outros perdem tudo no jogo. Os outros são certinhos. Os outros choram de barriga cheia. Os outros decidem. Os outros falam mal da gente. Os outros fazem de propósito. Os outros são vítimas. Os outros fazem de conta. Os outros pedem esmola. Os outros ficam paraplégicos. Os outros são pegos pelo fisco. Os outros têm mau-hálito. Os outros nem sonham. Os outros são paranóicos. Os outros são preguiçosos. Os outros não estão tão tristes assim. Os outros vão levando. Os outros estão muito pior. Os outros não têm motivo. Os outros não estão nem aí. Os outros fazem tudo escondido. Os outros nem desconfiam. Os outros não sabem o que fazem. Os outros é que são felizes. Os outros não trabalham. Os outros são tarados, perversos e serial killers. Os outros não compram a prestação. Os outros são um bando de incompetentes. Os outros dirigem muito mal. Os outros furam fila. Os outros vivem histórias de novela. Os outros vêem novela. Os outros ainda têm tempo pela frente. Os outros, no fundo, são bons. Os outros são tão infantis. Os outros vão dormir sem tomar banho. Os outros não prestam. Os outros ficam velhos. Os outros dão um duro danado. Os outros são chatos. Os outros são todos iguais. Os outros não sabem dar valor. Os outros, sim, é que sabem viver. Os outros são egoístas. Os outros nos perseguem. Os outros são diferentes. Os outros são uns ingratos. Os outros não guardam segredo. Os outros fazem promessas, jogam búzios e acreditam em milagres. Os outros só querem aparecer. Os outros desaparecem quando se precisa deles. Os outros vão dormir tarde porque fazem amor. Os outros vão para o céu. Os outros são o inferno. Os outros apanham da vida. Os outros nunca esquecem. Os outros são mal amados e acordam cedo. Os outros são bregas, caipiras e modernos. Os outros jogam papel na rua. Os outros soltam a franga. Os outros têm medo e dormem com a luz acesa. Os outros não têm coração. Os outros não fazem nada. Os outros não tomam providência. Os outros tomam na cabeça. Os outros desistem. Os outros insistem.



terça-feira, 5 de maio de 2009

Sono quando bate...


Tem tempos que não durmo direito, não sei porque, mas fico até altas horas (leia-se 4, 5 hrs da manhã) acordada esperando o bendito do sono chegar... Muitas das vezes recorri para "certos" remédinhos que me derrubam, fazer o que? No dia seguinte ia ter que acordar cedo mesmo! Vai explicar isso pro chefe... Vai rir da minha cara e dizer "você tão nova com insônia? E porque? Você tem problemas?".
É, as pessoas me olham e acham que eu sou a pessoas mais feliz do mundo (o que realmente eu posso ser), sem problemas (isso eu tenho aos montes) e mais zen da face da terra... mas não sou, tenho meus problemas e qdo eles resolvem me infernizar, lá se vai meu sono...
Esse feriado agora o que eu mais fiz foi....???? D-O-R-M-I-R!!!!
Meu dia do trabalho foi digno de trabalhador mesmo, me dei folga! Dormi, não ví a luz do dia, não atendi telefone, não ví TV!!! Nada fiz, além de sonhar...
Era apenas acordada pelos meus sonhos com comida, que deveriam ser sinais do meu organismo não aguentando mais ficar sem nada...
Ai, ai... como é bom "se dar" dias assim... Ainda bem que moro sozinha...