quarta-feira, 29 de abril de 2009

Achei um texto bem bunitin no site dela (http://escritoalapis.blogspot.com/2009/04/lapis-de-cor.html) e resolvi postar aqui...

"Não tenho culpa se os meus diαs têm nαscido completαmente coloridos e os outros cismαm em querer borrαr αs cores.
Não tenho culpα se meu sorriso é de verdαde e αcontece por motivos bobos, mαs bem especiαis.
Não tenho culpα se meus pαssos são firmes.
Não sou perfeita... Eu tropeço e cαio de ve
z em quαndo, αliás, eu cαio muito.
Meus olhos... Tem brilhαdo bem diferente ultimαmente. E brilhαm diferente α cαdα diα... e começo α me preocupαr... pois tenho medo dα velocidαde dessαs αlterαções...
E no meu mundo mαis lindo e completo não consigo entender α existênciα de αlgumαs pessoαs.
Mαs o mundo αqui nao é dos mαis justos mesmo...
Compreendo. Mαs mesmo αssim, eu tenho bαstαnte lápis de cor...
Empresto prα quem quiser pintαr α vidα.

Mαs por fαvor... Não borrem α minhα.."




Ai, que bom que existe a interLet... Coisas muito boas podem ser achadas...

terça-feira, 28 de abril de 2009

Fumante é porco ou a população toda é porca?

Estava eu viajando pela internet, lendo o blog do Ancelmo Góis e leio uma matéria sobre uns ecológicos que estão vendendo nas praias um “porta-guimba” para os fumantes não deixarem as guimbas na areia da praia. Acho muito legal a idéia e já tinha visto um porque minha tia ganhou de um amigo ecologista.


Pause

By the way, quem quiser me dar um to aceitando... Não encontrei ainda com nenhum ecologista desses...

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O que me deixou besta foram os comentários deixados no blog do Góis. As pessoas ainda rotulam os fumantes como porcos... Ainda isso?

Eu fumo e não me envergonho disso (deveria, pois sei o mal que me faz), mas isso não quer dizer que eu tenha aceitar esse rótulo de porca! Isso é um vício criado por mim, a escolha foi minha e então a partir do momento que eu escolhi fumar eu escolhi me rotular como porca? Claro que não! Acho que o que falta nas pessoas é educação e isso não só nos fumantes e sim, também, em toda população. Cansei de ver gente que não fuma jogando lixo pela janela do carro. Cansei de ir a praias e catar lixos de pessoas que não fumam, mas deixam seus “restos” na areia. Cansei de andar pelas calçadas e ver pessoas que não fumam jogar o papelzinho no chão, que um carinha tava distribuindo, e assim vai.

Posso falar? Porcas são essas pessoas, porcas são as pessoas que sabem que estão sujando a cidade e pensam “daqui a pouco um gari passa e limpa”! Essas sim deveriam carregar uma placa pendurada no pescoço bem grande com letras garrafais “EU SOU UM(A) PORCO(A)”.

E como dizia meu querido Zeca Pagodinho: Se eu quiser beber, eu bebo! Se eu quiser fumar, eu fumo...

E tenho dito!


segunda-feira, 27 de abril de 2009

Saudade é o amor que fica.



Eu ultimamente tenho lido muito...
Muita coisa! De textos jogados na internet sem nem mesmo saber quem escreveu até livros que são best sellers. Ando lendo muito e uma das escritoras que eu amo de paixão é a Martha Medeiros...
Aqui vai um texto dela que achei na internet e decidi dividir com vocês:

A dor que dói mais
Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.

Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa. Dóem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o escritório e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua pintando o cabelo de vermelho. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango assado, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua surfando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber se ele está com outra, e ao mesmo tempo querer. É não querer saber se ela está feliz, e ao mesmo tempo querer. É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim, doer.
(Martha Medeiros)

Oh my God! She's back again....

Eu nunca deveria ter deixado isso aqui, sempre gostei de escrever. Escrevia sobre a minha vida e os acontecimentos em outro blog, as pessoas acompanhavam achando tudo muito engraçado e que achando que com certeza a metade das coisas eram criadas para tornar um texto engraçado. Mas o que acontece é que isso realmente é a minha vida, é feita de altos e baixos como de todo mundo, mas o jeito que eu levo é diferente. Ver o lado positivo de tudo é sempre muito difícil, imagine ver o lado positivo e engraçado... Essa é a visão que eu tenho da minha vida, vista de fora, por mim, contada por mim...
Então pensando em apenas voltar a um hábito comum que tinha e deixei não sei porque, volto. Volto contando poucas coisas que acontecem (quando me der vontade), mas especialmente dividindo meus aprendizados com quem quiser aprender um pouquinho sobre isso que passamos todos os dias e chamamos de vida!
Welcome back to it!
To my life without a draw!